sexta-feira, 5 de julho de 2013

O primeiro mês de Amor à Vida

Faz pouco mais de 1 mês que a Amor à Vida começou, mas só no capítulo em que o Félix-bicha-má abre seu coração e conta à Edith o que fez com a sobrinha é que a novela realmente começou, para mim. Ainda assim, aquele casal protagonista é chato, mas tão chato que às vezes eu deixo só a voz rolando e fico no facebook ou respondendo e-mails para passar o tempo de uma forma mais divertida.
Como eu odeio esse tipo de personagem que jura que escondendo as coisas mais impossíveis de serem escondidas, como um filho, um assassinato e afins, vão resolver todos os problemas de suas vidas. A Paloma é esse tipinho que fica fingindo e jurando que vai conseguir tomar a filha que o cara criou e ama, só porque a carregou na barriga durante 9 meses escondida da família, e a pariu num bar de quinta e depois apagou e nunca mais viu o rastro da menina. Essa guria não faz nada certo e esse arzinho de mocinha chata me enche o saco.
O hippie piolhento do Ninho também me enche com esse discursinho de antanho - "Querem me obrigar a ser burguês.". Ah, é, bonitinho, e tu pagas tua comida no mercado com boas vibrações e energia positiva? Agora, o cara que nem queria ter filho, resolve ficar emocionado por descobrir ser pai da Paulinha. Ai, ai...Mas a parte que mais gostei em uma das cenas dele da semana foi quando o Bruno o viu e disse:
"Esse cara vai vir aqui todo dia? - Esse cara não! Eu sou o Ninho!" kkkkkkkkkkkk Foi tão ridículo e ele pareceu tão retardado que deu crise de riso.
Vejam a cena aqui. Ela começa no 01:11.
O Bruno, tadinho, até onde vai a idiotice dele? É tão bonzinho e puro de coração que dá tédio. Não dá pra ninguém aceitar que a noiva evite beijá-lo 2.579 vezes e ele ache que está tudo bem, né? Quero só ver até onde ele vai achar que tudo é fruto do stress e do cansaço da cirurgia...
Casal que adoro: Michel e Patrícia. Aliás, não é mais casal, né? hahaha Vamos ver até quando ele vai ficar magoado e enxotando-a. Adoro a química e aquela tensão entre os dois. Espero que ela não tenha mesmo cagado tudo com aquela pirralhice de namorado falso.
O Tales - ai, Tales, vem escrever teu romance aqui em casa, vem! O ar de Jerusalém é tão puro e eu moro num lugar bem mais sossegado que esse teu ap de frente pro Minhocão! Concordo com sua recusa em casar com a milionária linda e solitária, mas não entendo como ele ainda não se apaixonou por ela. Tudo bem que a Leila é linda, etc, mas ele é tão sensível e combina muito mais com a Nicole, que o ama desde que o viu pela primeira vez, que não entendo como o sentimento não nasceu nele ainda. Acho que ele termina se casando com a Nicole, se apaixona por ela, consegue curá-la com seu amor, e ele dá o pé na mau caráter da Leila, que fica pobre e sozinha.
Quem aposta que a Bernarda e o Dr. Lutero vão viver um romance? EU!!!! Estou torcendo por isso.
Para terminar, um personagem que tem me deixado muito intrigada: a secretária Aline. Qual é a dela, hein? É sugar o coroa rico que ainda jura que dá um caldo? É roubá-lo da Pilar e virar a esposa dondoca de marido rico? Não, ela tem algo mais que isso. Acho que ela quer se vingar dele, um daqueles acertos de contas estilo Revenge. Minha intuição noveleira me diz que ela é filha de algum(a) paciente que ele prejudicou, ou filha de alguma mulher que ele sacaneou no passado, algo do tipo. Ela é muito estranha e faz tudo muito planejadinho. Estou louca que o Félix-bicha-má descubra que é ela a amante do sei paizão hehehe
Quero falar da barriga de aluguel e do Johnathan, mas isso rende outros textos.
Agora tenho que ver o capítulo dessa quinta-feira :D
Até breve!

Dr. César e sua moral e bons costumes

Eis-me aqui de novo falando do Dr. César. É que agora estão começando a cair certas fichas sobre esse personagem.
 No começo da novela achei que ele seria como o Raul de Insensato Coração - um homem correto, muito honesto e que não abria mão de seus valores nem sob risco de perder tudo o que tinha. Além disso, ele conhecia muito bem o filho crápula que tinha e sua intuição aguçada sempre descobria quando o Léo estava metido em alguma coisa suja.
O César, no entanto, é muito diferente. O cara trai a mulher no passado e no presente, trouxe a filha de uma pulada de cerca para ser criada pela sua mulher (uma amélia burra), é tão homofóbico a ponto de comprar uma mulher para esconder a homossexualidade do próprio filho, e se minha intuição noveleira está correta, é ele o pai do Johnathan, ou seja, seu neto. Isso significa que ele passou o rodo e cala a boca de todo mundo com dinheiro. E não consegue suspeitar do mau caráter do Félix (odeio personagem sem intuição).
Mas isso não é importante. O que realmente importa é que ele é contra o aborto, pois é um homem ético, cristão e que respeita a moral e os bons costumes.
Adoro!!!!

sábado, 8 de junho de 2013

Amor à vida de quem? - parte 2


Achei fantástico o artigo da Cláudia Laitano (ver postagem anterior), e há exatamente quatro dias traduzi uma palestra em que uma das coisas que a palestrante mais frisou foi a separação entre as convicções e crenças do profissional de saúde e o seu dever como profissional. Uma pessoa, quer seja médico, enfermeiro, assistente social, etc, que trabalha com serviços de saúde não pode JAMAIS sair dando sermão e usar suas convicções e crenças para justificar negar ajuda a alguém. Muito menos é seu dever julgar quem procura ajuda. No caso da palestra se falava dos adolescentes na África (mas no Brasil não é diferente) que muitas vezes chegam a um posto de saúde para pedir conselhos sobre como evitar gravidez e o prestador de serviço manda um "Mas você lá tem idade pra transar? Tenha vergonha nessa cara!". Resultado, nunca mais esse/a adolescente volta ao posto de saúde, transa sem camisinha, pega uma doença, ou engravida com 15 anos, etc, etc. Tudo poderia ser evitado se o profissional não tivesse dado vez e voz a seus julgamentos desimportantes.

Outro dia eu comentei com uns amigos sobre como nos anos 80 os programas brasileiros mais diversos eram tão mais legais, mais abertos, menos politicamente corretos, menos cheios de satisfações a dar a igrejas podres. Onde está esse Brasil? Esse discursinho de moral e bons costumes não combina com o caráter irreverente e criativo do brasileiro. A igreja católica perdeu seu terreno para o Talibã Brasileiro, ou seja os evangélicos, que com sua ignorância profunda podem transformar o Brasil num lugar insuportável de se viver.
Espero estar errada.

Está na hora dessa gente bronzeada imitar os calhégas aqui do Oriente Médio e ir pras ruas exigir muitas mudanças e respeito aos seus direitos, dentre eles o aborto legal e público. A lei aqui em Israel é uma coisa super moderna, que espero não seja mudada: qualquer mulher que quiser fazer um aborto, seja qual for a razão, pode fazê-lo sem autorização de pai, nem mãe, nem marido, nem governo, nem polícia nem ninguém. Tem um comitê interdisciplinar que vai avaliá-la, aconselhá-la e tirar suas dúvidas antes da intervenção cirúrgica, mas não há nenhuma lição de moral, interrogatório nem pregação. A mulher é quem decide e pronto. Acho lindo e inacreditável que aqui exista uma lei assim. Resultado: quase não existem mães adolescentes desamparadas que são obrigadas a ter filhos que não conseguem criar e que se tornam pessoas frustradas para sempre. As pessoas só têm filhos quando querem e podem. Não há mais de 1 milhão de mulheres que morrem anualmente por não poderem fazer, em condições adequadas de higiene, o que de qualquer jeito farão se quiserem, pode ter inferno ou cadeia ameaçando que nada vai deter essas mulheres que não querem ser mães e só elas sabem o porquê. Não cabe a NINGUÉM julgar, nem a seus médicos. O doutor Fagundes lá da novela ficou falando que jurou na formatura salvar vidas, mas dar lição de moral e negar ajuda a uma mulher desesperada que pode se entregar a um açougueiro qualquer é o quê mesmo? Não quer fazer o aborto, tem medo de ser preso, etc, tudo bem. Mas deixar a pessoa desamparada sem outra alternativa é, numa tradução direta do hipocritês para o brasileiro, deixar de salvar uma vida.
Se fosse homem que engravidasse, DUVIDO que aborto fosse proibido em algum lugar desse mundo, DU-VI-DO. Como disse um cara que minha amiga ouviu numa oficina essa semana, "se homem engravidasse, a sala de aborto seria dentro da igreja." Essa afirmação é mais que verdadeira, infelizmente.

Homem legislar sobre coisas que apenas a mulher entende é o fim do mundo. Pior que isso só mulheres do tipo da Pilar Vieira lá da novela, com aqueles comentariozinhos machistas "tanta mulher querendo ter filho, e outras não sabem dar valor a esta dádiva". Ah, para, né? 
Até quando, Brasil, até quando????
Acho que um canal de TV deveria ser processado por mostrar uma cena de juízos de valor tão inúteis em cadeia nacional, onde a maciça maioria da população é ignorante, ainda quando sabe ler.

Amor à vida de quem? - parte 1

A novela das 9h há alguns dias teve um capítulo em que o Dr. César (Antonio Fagundes) dava um sermão mega e desfiou todo o seu rosário de moral e bons costumes cristãos sobre uma paciente que veio procurá-lo para fazer um aborto.
A Cláudia Laitano escreveu um artigo excelente a respeito (leiam abaixo) e eu escrevi o meu comentário a respeito do mesmo e do fatídico capítulo (próximo texto do blog).

Coluna01/06/2013 | 08h24 – Zero Hora

Cláudia Laitano: O sermão do médico

Pior do que o silêncio é a abordagem rasa e moralista

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A discussão sobre o aborto é uma gigantesca placa tectônica sobre a qual o Brasil repousa como se fosse esplêndido – e não instável e mal resolvido – o berço de alheamento em que estamos precariamente assentados.

Todos sabem que o problema está lá: uma legislação perversa que, na prática, oferece o olhar condescendente às mulheres com dinheiro e a dureza da lei para quem não tem. Os números gritam. Estima-se que no mundo todo são realizados 46 milhões de abortos por ano, 20 milhões de forma clandestina – em países como Haiti, Somália e Iraque, para citar apenas alguns dos que preferem proibir a discutir o problema. No Brasil, as estimativas chegam a 1,2 milhão de abortamentos/ano.

Ainda assim, fala-se muito pouco sobre o assunto por aqui. Políticos, em geral, não querem nem saber do debate – a não ser perto de eleição, quando candidatos ligados a grupos religiosos aproveitam-se da ocasião para pressionar adversários a se posicionar, o que, em vez de enriquecer a discussão, costuma rebaixá-la ainda mais.

Nós, brasileiros favoráveis à revisão da legislação sobre o aborto, estamos relativamente acostumados ao silêncio cínico, interrompido aqui e ali por vozes isoladas como a do médico Drauzio Varella (“Não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de família de baixa renda no Brasil”), que trata o assunto como uma questão de saúde pública que não pode ser varrida para baixo do tapete. O resto é (quase sempre) silêncio.

E quando nada parecia pior do que ignorar o assunto, eis que a novelaAmor à Vida (o título não era tão anódino quanto se imaginava, afinal) mostra que tratar o tema de forma rasa e moralista pode ser um desserviço maior ainda. Em capítulo exibido esta semana, o médico interpretado por Antonio Fagundes trai a ciência, o bom senso e o dever profissional aproveitando uma consulta para dar um banho de moral e pregação religiosa na pobre paciente que o procurou para pedir ajuda diante de uma gravidez indesejada.

É compreensível que um médico se recuse a realizar um procedimento ilegal. É compreensível que esse médico seja contra o aborto por convicções íntimas. O que não é admissível, nem na novela das oito, é um médico dar um sermão em uma paciente. Sem contraponto ou chance de debate, a posição contrária ao aborto foi jogada na cara do espectador. Como um tijolo.

Para quem acredita que é impossível falar sobre esse assunto na TV, o desmentido pode estar logo ali, alguns canais adiante. O Canal Viva está exibindo aos sábados, desde o início de maio, a reprise do seriadoMalu Mulher, que, entre outros temas polêmicos ainda atuais, tratou o aborto de forma espantosamente aberta e sem preconceitos. Em 1979. Em pleno governo Figueiredo. No horário nobre da Globo.
O episódio Ainda Não É Hora, com a jovem Lucélia Santos contracenando com Regina Duarte, está disponível no DVD da série. Recomendo fortemente aos mais jovens, que não assistiram na época, e também aos mais velhos, que, como eu, mal conseguem acreditar que, em condições tão adversas, pudesse se produzir no Brasil algo tão lúcido e arejado quanto
 Malu Mulher

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um parêntese: Game of Thrones

Nem só de novela vive o Noveleira. Além de não perder uma novela das 9 desde 2009, eu ainda tenho tempo (não me pergunte como) para assistir séries, e a minha favorita é Game of Thrones.
Estou na Terceira Temporada e há dois dias quase tenho um troço com o 9° episódio. O que foi aquilo, gente?
Nunca vi uma série ou novela em que a Lei de Murphy fosse tão implacável. O que tem que dar errado, em Game of Thrones dá muito, mas muito errado. Não importa se você é o protagonista, o mocinho, a Lei de Murphy é super includente.
Adoro!
Não vejo a hora de assistir ao episódio final da temporada :D

Botando fé

Estou assistindo ao capítulo do dia 01 de junho (eu sei, estou atrasada), e comecei a gostar muito do casal Leila e Tales. Acho aquele homem um gato, comeria inteiro e repetiria, e acho aquela Leila linda daquele tipo que não dá vontade de parar o olhar.
Aquela coisa de transar no banheiro do museu, o namoro escondido, o interesse da riquinha inocente pelo namorado da nova "amiga", humm, isso parece ter potencial.
A seguir cenas :)

Habemus novela?

Uma amiga noveleira, tão noveleira que assistiu até Salve Jorge (como eu), declarou após o segundo capítulo da Amor à Vida: "Habemus novela". Achei muito bom e resolvi usar aqui no blog.
Não é por falta de comentário que não estou assistido a substituta de Nem Jorge Salva. Estou meio atrasada, porque estou numa maratona de tradução simultânea desde que voltei de viagem, mas já vi os primeiros 11 capítulos.
O que estou achando até agora?
Hum... por enquanto só o Felix-bicha-má (Mateus Solano) é que salva, né, gente? Vamos combinar que aquela familiazinha careta e aquela riquinha que se apaixona por um hippie que lhe oferece o mundo são uma chatice déjà-vu sem tamanho.
A música da apresentação é péssima. Nunca vi uma coisa igual. Parece que alguém trocou a fita e depois não deu mais pra corrigir. Os desenhos até acho fofos, mas têm mais a ver com novela das 6.
Olha, desde a maravilhosa obra-prima da teledramaturgia brasileira, Avenida Brasil, não acho mais graça nenhuma esses núcleos rasga-dinheiro das novelas. Gosto de ver é a classe C armando barraco no meio da rua, tomando cerveja no buteco do bairro e jogando uma sinuca. Nada de perua oxigenada com motorista e mansão em bairro que não aceita o pessoal diferenciado. Que é isso, gente? Coisa mais chata!
Isso sem falar na moral e nos valores pequeno-burgueses que infestam os diálogos dos personagens (vou ter um texto a respeito depois). Não dá, isso é novela pré-Avenida Brasil e era pré-Bolsa Família. Hoje eu quero é que deem vez ao morro pra toda cidade cantar.
Mas como nem tudo está perdido, lá vem o grande destaque do carro alegórico da novela: Felix, a bicha má. Adoooooro! Às vezes ele me lembra o Leo (Insensato Coração), às vezes a Carminha, mas quando o vejo cheio de trejeitos esqueço de todos os vilões que já vi e acho-o genial. Tem horas que tenho até vontade de aplaudir.
E me identifico horrores com os ataques de sinceridade do tipo "Passou a vida invejando essa casa, mas finalmente se mudou pra cá, né, priminha?". Só eu e o Felix para dizermos coisas assim. Por isso que minhas irmãs não me apreciam tanto assim ;)
"Acho que salguei a santa ceia" - quase morro de rir quando ouvi isso.
E a cena dele se livrando da sobrinha no lixo mais próximo? kkkkkkk Uma maldade de aplaudir de pé.
Porém tenho muita pena dele viver aquela aparência de homem de família, como ele mesmo fala cheio de ironia. Queria vê-lo pegar de jeito o Jacques, aquele médico cafajeste e gostoso. Imaginaram a cena? Seria uma revolução nacional que nenhum global teria coragem de desencadear. Pena que não me contratam para colaborar com as novelas... Eu ia ser demitida no dia seguinte à exibição de uma cena dessas, mas sairia feliz  :D
Bom, por enquanto só o Felix salva. E como salva! Já pensou o que seria da novela só com aquela patricinha que se apaixona pelo ripongo piolhento e a família que come junta com faqueiro de prata, sem gritaria e com hora certa? Seria demais para quem recentemente sobreviveu a Nem Jorge Salva.
Mas falando a verdade, depois dela fiquei blindada. Vai ser difícil ver uma novela tão ruim.
Portanto, boa 100% ou pela metade, Habemus novela.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Nem Jorge Salva - FINALMENTE ACABOU!!!

ÊÊÊÊÊ Estamos livresssssssssssss!
Não, essa não é a frase das meninas traficadas da boate de Istambul. É dos telespectadores-guerreiros-viciados que aguentaram bravamente até o fim essa coisa que se chamou de novela.

Comecemos pelos não-fins.


  1. O envolvimento do PeRcoço com o sequestro da Aisha - como assim o chamaram na delegacia por conta das ligações para a Lívia Marini e depois todas as suspeitas sumiram sem mais nem menos?
  2. A prisão da Berna - também nada? Todo mundo foi preso, (se brincasse até o Iuri também iria em cana) e a turca ficou livre indo para a Capadócia? Isso é que se chama passar a berna em todo mundo...
  3. A compulsão por compras da Helô - no início da novela parecia que o problema era sério e que o problema seria abordado, massssssssss com tanto personagem, figurante, ponte aérea Istambul - Rio, a Grorinha se perdeu, né? Esqueceu de mandar a delegata pro psicólogo, ou vai que ela ficou tão absorvida pelo caso do tráfico que se curou sem precisar de tratamento, né? 
  4. O Miro - acho que transferiu a laje dele pro Morro do Adeus depois de dar o golpe em todo mundo e sumiu do Alemão. Ê, beleza!
  5. A prisão ou inocência da Antônia - putz, acabou a novela antes do caso dela ter solução. Tadinha, virou laranja e a gente foi banana de ficar esperando o desfecho que nunca veio.
  6. A d. Diva nunca descobriu para qual teleférico o Marido vivia olhando tão delicadamente com o binóculo.
  7. A Morena não espancou a Wanda quando foi presa. Como assim? Nem um tapinha? Nem um puxão de cabelo. Decepção...
  8. A herança da Dona Leonor foi falada, disputada e só quem recebeu a sua parte foi o Celso.
  9. Que aconteceu com a procuração que a Aida fez a D. Leonor assinar? Não era para aparecer a armação da matriarca para se defender da enteada golpista?
Continuemos com os momentos legais:

cri...cri...cri...

Exagero meu. Teve alguma coisa, pois como eu digo, nada é 100% ruim, mas pode ser 99,9%:
  1. A Wanda encontrando Jesus e provando que não há nada mais sujo que passado de crente kkkkk Ri horrores com ela chamando a Lívia para o culto.
  2. A Lohana prendendo o Russo na cama. Curti muito.
  3. A chegada da mulher do S. Galdino. Eu sabia que ele tinha um passado obscuro que o condenava.
  4. O esmalte da Aisha e o batom da Lívia Marini (que adquirirei prontamente quando chegar em Israel).
  5. A música tema da Aisha - Ride, da Lana Del Rey. Adoooooro! 
Agora vamos ao que interessa, ou seja DETONAR:
  1. Como diabos a Morena descobriu aquela saída secreta quando ainda era traficada e  mesmo ficando presa naquele depósito 1001 dias e 1001 noites, NUNCA, NUNQUINHA a usou, em uma das suas milhares de tentativas frustradas de fuga? E como sabia onde ela dava se nunca chegou lá. Feio, Glória Perez, muito feio isso.
  2. A cena das traficadas espancando o Russo pareceu mais uma cena de gang-bang. Não entendi por que todas ficaram em cima dele no final da cena, apertando-o todo como se estivessem fazendo uma cena de mazoquismo pornô. Tráááágico!
  3. Depois disso ele sumiu. Ninguém o viu indo pra cadeia, sendo fichado no presídio. O que aconteceu? Ele morreu espancado pela traficadas ou estuprado pela Lohana? É demáxxxx para o meu cérebro noveleiro pós-Carminha.
  4. Alguém em sã consciência achava que a Morena ia ficar no carro enquanto os 1500 homens fortemente armados invadiam a boate? Até quem sentou só hoje para assistir o último capítulo  sabia que não. 
  5. O Galego, que mal sabia balbuciar meia dúzia de palavras, falou mais de duas frases e ainda pegou a delegada de refém. Cuma? Muito surrealismo.
  6. Acho que é sem comentários, mas ainda assim tenho que falar do Cara Sou Eu e da Heroína do Alemão, né, gente? Que pai-leão correndo atrás de sua filhinha, batendo no habitante da caverna que entendia português tão bem. Pô, precisava dar um desconto pro coitado, né, Théo? E aqueles 2 minutos desperdiçados (que poderiam contar como o PeRcoço estava envolvido com o sequestro da Aisha) com aquela reza pra São Jorge feita por telepatia pelo casal protagonista? Só não foi pior que a historinha que eles contaram ao Júnior dentro do carro...Affffff
  7. E aquela foto de todo o núcleo Capadócia? Coisa nada a ver (como coisa que alguma coisa tenha a ver com alguma coisa nessa novela...).
  8. E a Bianca com a Maitê de topless na praia do Rio de Janeiro? Galera do Rio, isso confere? Além disso, achei que as duas terminaram juntas. Estou enganada? A Maitê deu o pé no Ricardo e ficou com a Bianca, não foi isso? Ricardo, querido, eu me ofereço para dar abrigo, massagem e tudo mais que você precisar, ok? Sou ótima em curar dor de cotovelo ;)
  9. O idiota do Celso não merecia ter ficado rico no fim da novela. Sobre a Amanda, sem comentários... E ela largou a filha gorda na casa da avó sem a menor cerimônia? Pelo menos o Carlos não foi prejudicado, tudo graças ao fato da Gloria Perez não lembrar do que estava escrito no testamento deixado pelo seu falecido marido.
  10. A prisão da Lívia foi péssima. E para onde foi todo o dinheiro que ela tinha em joias, em contas clandestinas na Suíça, nas Ilhas Caimã? Ah, a Perez também não lembrou disso? Seringa nela, Lívia!
  11. Bom, eu acho que ainda vou lembrar de mais absurdos e pôr em outro post, mas caso não lembre ou não tenha tempo de escrever, acho que o que escrevi aqui já está de bom tamanho.
  12. Sei que a próxima novela das 21h não será nenhuma obra-prima, pois acho que só o J.E. Carneiro poderá superar sua magnífica Avenida Brasil, mas façamos uma corrente de pensamentos positivos para que "Amor à Vida" nos faça esquecer que passamos meses das nossas vidas torturados por essa novela de mau gosto.
  13. Como disseram os tuiteiros, Vaza Jorge! 
  14. Já foi tarde! 

E o pior Ibope das 21h vai para...

Quem mais poderia ser, né, gente? Como eu digo, Nem Jorge Salva!

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,salve-jorge-teve-o-pior-ibope-das-21h,1032821,0.htm
Notícia desta sexta no Estadão


'Salve Jorge' teve o pior ibope das 21h



CRISTINA PADIGLIONE - Agência Estado
Salve Jorge sai de cena nesta sexta-feira como o pior ibope já registrado no histórico do horário das 21h da Globo na Grande São Paulo, onde cada ponto equivale a 62 mil domicílios com TV. Livrou do recorde negativo a novela Passione, de Silvio de Abreu, que teve saldo de 35 pontos. A considerar as duas últimas ocupantes do horário, Avenida Brasil e Fina Estampa, o enredo encabeçado pela heroína do Complexo do Alemão, a brava Morena (Nanda Costa) perdeu 400 mil residências para a plateia da Globo na região que concentra o maior investimento publicitário do País.
Mas, se pouco importa o que será da vilã Lívia (Cláudia Raia) ou do casal de mocinhos, Théo (Rodrigo Lombardi) - que ganhou o pejorativo apelido de ?Pasthéo? - e Nanda, Salve Jorge fez a diversão dos tuiteiros na segunda tela, com erros de continuidade e falta de lógica.
Nunca houve diálogo tão instantâneo entre autor e público, visto que Glória Perez, criadora da história e compulsiva tuiteira, respondia no mesmo momento, pela rede de microblogs, a acusações de incoerência desfiladas por sua novela. Quando Rachel (Ana Beatriz Nogueira) foi vítima da implacável seringa envenenada de Lívia (Cláudia Raia), houve quem protestasse contra a falta de câmeras no ostensivo hotel onde a cena do crime se passou. Ao que Glória, imediatamente, justificou: Lívia tem seus aliados no estabelecimento. A reportagem tentou ouvir a autora sobre essa experiência de falar diretamente com o público, diariamente, mas não obteve resposta.
Nada disso, no entanto, tira da novela o mérito de ter levado a questão do tráfico humano a proporções que só uma novela alcança - ainda que a audiência não se aproxime dos bons êxitos do horário, 35 pontos porcentuais diários durante seis meses representam um público e tanto. O pico de audiência (47 pontos) foi registrado no capítulo em que Nanda surrou Lívia, apesar da diferença evidente de tamanho entre as duas atrizes, há coisa de duas semanas.
Após duas novelas com ponte aérea fora da realidade - Marrocos, em O Clone, e Índia, em Caminho das Índias -, Glória Perez não conseguiu embarcar com o mesmo êxito seu público para a Turquia. Salve Jorge deve encerrar a trilogia de novelas do gênero, marcado pela presença de glossário de expressões locais e coreografia característica do destino abordado. A trama que se encerra valeu mais pelo Complexo do Alemão cenográfico, onde a emissora pode cumprir parte de seus anseios em encontrar a nova classe C.
Já o elenco, com quase 90 atores, desperdiçou gente. André Gonçalves sumiu de cena e nomes como Stênio Garcia, Cristiana Oliveira, Narjara Turetta e Otaviano Costa passaram longa temporada fora da tela.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Nem Jorge Salva - o tão esperado FIM

Começar blog de comentário de novela em fim de novela é meio engraçado.
A ideia deste blog surgiu justamente por causa da minha solidão de comentarista-telespectadora. Depois que a obra-prima Avenida Brasil terminou, poucas amigas - guerreiras - continuaram me acompanhando nesta saga interminável chamada Nem Jorge Salva, ops, Salve Jorge. Portanto, não tinha quase ninguém para comentar essa pataquada, como diria uma companheira de saga esta semana.
Dia 20, próxima segunda, é meu aniversário e vou ganhar uma novela nova de presente :) Poderia haver presente melhor para uma noveleira? Sim, uma novela boa. Chega de sofrer, Globo, chega de sofrer!!!!

Não sou fã de novelas da Glória Perez, mas essa agora esbanjou falta de qualidade. Que histórias sem sentido, quanta coisa mal feita, que música insuportável aquela do Cara Sou Eu, quanto personagem sem quê nem pra quê. Entenderam agora por que eu chamo de Nem Jorge Salva?
A pergunta que não quer calar: " E por que você assiste?". Simples, porque sou NOVELEIRA, viciada em alto grau. Desde 2009 não perco uma novela das 9, mesmo morando em Israel.
Já que não posso pagar terapia, assisto novela, gente! Não dá pra viver só a vida real!

Como essa novela toda foi uma tragédia, não estou esperando que o final seja diferente. Já estou imaginando o Super Théo resgatando a filha na Capadócia sob uma rajada de balas que não o atingem, perseguições de carro pelas ruas de Istambul, enfim, aquele espetáculo de absurdos e clichês que acompanhamos nos últimos meses.
Mas como tudo tem algo positivo, vou sentir falta da Delegada Helô e do gato do Ricardo, seu colega (me liga, Ricardo! Aproveita que ainda estou no Brasil! hahaha), dos barracos do Alemão, do PeRcoço e da Sou Vanúbia, não sou bangunça e acho que só. Mesmo assim, não vejo a hora desse circo todo acabar.

Comentarei o fim assim que assistir o último capítulo, que provavelmente não será amanhã, já que minha vida social é muito mais interessante que o fim de Nem Jorge Salva hahhaha!

Até mais!